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Hoje 13 de julho, celebra-se mais um Dia Mundial do Rock, uma data simbólica que homenageia não só o género musical que marcou gerações, como também um dos momentos mais extraordinários da história da música ao vivo: o concerto Live Aid, realizado exatamente neste dia, em 1985.



Idealizado pelo músico Bob Geldof, o Live Aid foi mais do que um espetáculo. Foi um movimento global. Com o objetivo de angariar fundos para combater a fome na Etiópia, o evento reuniu alguns dos maiores nomes da música internacional, como Queen, U2, David Bowie, Led Zeppelin, The Who, Paul McCartney, Elton John e tantos outros. Realizado em dois palcos simultâneos — no estádio de Wembley, em Londres, e no estádio John F. Kennedy, em Filadélfia —, o concerto foi transmitido ao vivo para mais de 1,5 mil milhões de pessoas em cerca de 150 países, um feito impensável na altura.

Passados 40 anos, o Live Aid continua a ser lembrado não apenas pela dimensão do espetáculo, mas pela sua mensagem: a música pode ser uma poderosa ferramenta de solidariedade. Em 2025, a data ganha uma nova dimensão. Para assinalar as quatro décadas desde esse dia histórico, várias emissoras e plataformas prepararam uma retransmissão especial do concerto, permitindo a uma nova geração revisitar — ou descobrir — um dos marcos fundadores do ativismo musical global.

A BBC Two transmitirá um especial intitulado Live Aid at 40, com mais de seis horas de conteúdos inéditos, incluindo imagens restauradas, bastidores nunca antes vistos e entrevistas com artistas e organizadores. O programa estará também disponível na plataforma BBC iPlayer, acessível a partir do Reino Unido. Por sua vez, a estação Greatest Hits Radio dedicará um dia inteiro à emissão de atuações completas de artistas emblemáticos, num especial de dez horas apresentado por Simon Mayo, que esteve presente no evento original em Londres.

A retransmissão do Live Aid é, mais do que uma celebração nostálgica, um lembrete daquilo que o rock representou e continua a representar: rebeldia com consciência, contestação com propósito, música com impacto. Numa era em que os grandes movimentos parecem cada vez mais fragmentados, recordar o Live Aid é também relembrar que, por um dia, o mundo inteiro parou para ouvir — e ajudar.

Enquanto muitos países adotaram o 13 de julho como Dia Mundial do Rock de forma não oficial, é no Brasil que a celebração tem maior expressão. No entanto, a importância da data transcende fronteiras e contextos nacionais. Em Portugal, apesar de não existir uma celebração institucional, são vários os espaços culturais, rádios e plataformas digitais que, todos os anos, dedicam este dia à memória sonora e social do rock.

Num tempo em que a música se tornou mais acessível do que nunca, vale a pena parar e ouvir com atenção. Porque o rock não é só som. É história. E no próximo 13 de julho, essa história volta a fazer-se ouvir — com força, com memória e, acima de tudo, com espírito.    

PARA REVER O LIVE AID NO CANAL YOUTUBE:
https://www.youtube.com/channel/UCUAVzSGkkTa-IoMx_x1XK4Q