David Byrne está dando início à sua nova era musical com o anúncio do seu próximo disco, Who Is The Sky?, que chegou cheio de participações especiais.
O icónico fundador dos Talking Heads revelou que a obra, que marca seu primeiro trabalho solo desde American Utopia, de 2018, contará com as participações especiais de duas cantoras de destaque da cena moderna: Hayley Williams e St. Vincent.
Com produção de Kid Harpoon, que trabalhou com Harry Styles e Miley Cyrus, o álbum também terá a participação de Tom Skinner, baterista do The Smile, e do percussionista brasileiro Mauro Refosco, conhecido por seu trabalho com o Red Hot Chili Peppers e por ser parte do supergrupo Atoms For Peace.
A obra, que será lançada pela gravadora independente Matador Records em 5 de setembro, é uma colaboração com a Ghost Train Orchestra, com quem David se inspirou para trabalhar depois de ouvir seu álbum de 2023 com o Kronos Quartet.
David Byrne lançou single com feat de St. Vincent
Junto com o anúncio de Who Is The Sky?, David Byrne compartilhou com os fãs a primeira canção do álbum, o single “Everybody Laughs”.
A música, que traz uma fusão de ritmos afro-caribenhos com arranjos de cordas, ainda foi potencializada com os backing vocals de St. Vincent. Sobre a nova faixa, o líder do Talking Heads declarou:
“Alguém que eu conheço disse: ‘David, você usa muito a palavra ‘todo mundo”. Acho que faço isso para dar uma visão antropológica da vida em Nova York como a conhecemos. Todo mundo vive, morre, ri, chora, dorme e olha para o teto. Todo mundo está usando os sapatos do outro, o que nem todo mundo faz, mas eu já fiz.
Tentei cantar sobre essas coisas que poderiam ser vistas como negativas de uma forma equilibrada por uma sensação inspiradora do groove e da melodia, especialmente no final, quando St. Vincent e eu estamos gritando e cantando juntos. A música pode fazer isso – manter opostos simultaneamente. Percebi isso quando cantei com Robyn no início deste ano. As músicas dela costumam ser tristes, mas o instrumental é alegre.”
O músico apontou em nota que há “mais canções de história do que o habitual” no seu novo disco e explicou que suspeitava que “arranjos orquestrais intimistas revelariam a emoção presente nessas músicas”. Ele completou:
“É algo que as pessoas nem sempre ouvem no meu trabalho, mas desta vez, com certeza, eu achei que estava lá”.
