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Julian Casablancas, vocalista dos The Strokes, fez uma declaração sincera e polémica ao afirmar que a banda permaneceu unida nos últimos anos por “razões financeiras”.

A revelação foi feita em entrevista à Rolling Stone Italia (via Far Out Magazine), na qual o músico também falou sobre sua motivação para criar o The Voidz, seu projeto paralelo, em 2013.

Atualmente em turné pela Europa com os The Voidz, Casablancas explicou que, após o lançamento de Comedown Machine (2013), ele sentiu que a banda tinha entrado numa rotina que colocava a criatividade em segundo plano.

 

Quando comecei a fazer música, tinha uma visão muito clara de como queria que as coisas evoluíssem. Meu caminho com o Strokes tornou-se algo diferente do que me atraiu para a música no início. Viramos uma banda como muitas outras, como Bon Jovi e Green Day, que poderiam continuar para sempre.


O cantor destacou que, nesse período, o grupo tinha “entrado num mecanismo que os mantinha juntos apenas por razões financeiras. Para ele, isso não era a direção que queria seguir artisticamente. Citando o lendário trompetista Miles Davis – “o verdadeiro risco é não mudar” -, Casablancas afirmou que prefere buscar o novo e o desconhecido, mesmo que isso signifique abrir mão de algo importante. “Se eu ganhar dinheiro, ótimo, mas não quero ficar parado. Não estou procurando segurança ou o status quo”, completou.

 

É por isso que eu sempre quero sentir que estou buscando algo inexplorado. […] Se alguém quer continuar criando, precisa estar pronto para a mudança. Mesmo que isso signifique a morte de algo que considerava querido.

The Strokes

Apesar do relato de Julian, o grupo segue activo. Nesta semana, a banda anunciou dois shows em Las Vegas e El Paso, marcados para este ano, que servirão como aquecimento para sua apresentação no Austin City Limits, em outubro. O álbum mais recente do grupo, The New Abnormal, foi lançado em 2020 e marcou um retorno elogiado pela crítica.

Enquanto isso, os The Voidz lançaramm 2023 Like All Before You, o seu primeiro trabalho completo em seis anos.