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Vários artistas e bandas têm retirado as suas músicas do Spotify em protesto contra o investimento do CEO Daniel Ek na empresa militar alemã Helsing, especializada em tecnologia de defesa com inteligência artificial. Através da sua firma de capital de risco, Prima Materia, Ek liderou uma ronda de investimento de 600 milhões de euros na Helsing, onde também ocupa o cargo de presidente. Entre as bandas que já retiraram os seus catálogos da plataforma estão:
Deerhoof – Anunciaram a remoção completa da sua discografia do Spotify, afirmando que "não querem que a sua música mate pessoas"
King Gizzard & the Lizard Wizard – Retiraram quase toda a sua música da plataforma, criticando o investimento de Ek em tecnologia militar com inteligência artificial
Xiu Xiu – Descritos o Spotify como um "buraco de lixo" e uma "porta do apocalipse violento", expressando preocupação de que os lucros da música possam estar a financiar drones de guerra com IA .
Hotline TNT – Retiraram a sua música do Spotify, alinhando-se com o movimento crescente de artistas independentes que também abandonaram a plataforma.
Godspeed You! Black Emperor – Retiraram toda a sua discografia das principais plataformas de streaming, incluindo o Spotify, em resposta ao investimento de Ek na Helsing.
Outros artistas, como Leah Senior e Skee Mask, também se juntaram ao movimento, expressando descontentamento com o envolvimento de Ek na indústria militar. A própria Bjork chegou a dizer que o Spotify foi a pior coisa que aconteceu aos músicos!
Esta onda de protestos reflete uma crescente preocupação ética entre os músicos, que questionam a associação entre a sua arte e investimentos em tecnologia militar. E nós ouvintes, o que estão dispostos a fazer?
- não preciso do Spotify para nada, eu sei que música quero ouvir e onde a comprar
- ouço música em aparelhagem sonora e não em colunas de plástico ou telemóveis
- tenho a música em casa, com as suas caixas e as suas capas devidamente ordenadas
- quero compensar os criadores/músicos e nao enriquecer um CEO que os "esmifra",
esse senhor bem que poder ir calçar as botas de água e ir trabalhar no campo!
Pois...
a Bjork se fosse coerente com o que diz, teria retirado as musiquinhas dela da plataforma, mas não!
É que o dinheirinho pesa pouco, mas fala muito alto!
Já diz o ditado "olha para o que e digo, não olhes para o que eu faço".
Agora são os Massive Attack a retirar o seu catálogo do Spotify em protest. Um nome de peso... vamos ver quem se deixará influenciar por tal decisão.
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Em apoio à iniciativa ‘No Music for Genocide’, os Massive Attack fizeram um requerimento formal à nossa editora (Universal Music Group) para que a nossa música seja removida de todos os serviços de streaming no território de Israel.
