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O embuste dos concursos de talentos (para quem quer fazer carreira na música)
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19 Dez. 2025
#875
por jazzevedo
Há algo que raramente se diz de forma clara sobre concursos de televisão como The Voice, Factor X, Operação Triunfo e outros do género: vendem um sonho que, na esmagadora maioria dos casos, não se concretiza.
Todos os anos passam por estes programas milhares de concorrentes. Pessoas com talento, outras nem tanto, mas quase todas com a esperança de que aquele palco é o início de uma carreira na música. No fim, há umas dezenas de vencedores e finalistas… mas passados alguns anos, quantos continuam realmente com carreira? Muito poucos. Meia dúzia, sendo optimista.
O mais irónico é que muitos dos artistas que hoje têm sucesso nem sequer ganharam esses concursos. O caso da Bárbara Tinoco é um bom exemplo: não venceu o The Voice e, no entanto, construiu uma carreira sólida, com público, concertos e canções conhecidas. Isto mostra que o programa não é garantia de nada. O que conta vem depois — trabalho, persistência, identidade artística e, muitas vezes, estar no sítio certo à hora certa.
Os concursos de televisão servem sobretudo para entretenimento e audiências. Para os canais, são um negócio. Para os jurados, visibilidade. Para as produtoras, conteúdo barato. Para os concorrentes, na maioria dos casos, é uma passagem fugaz pela televisão e pouco mais. Muitos ficam marcados apenas como “ex-concorrentes”, sem apoio real a médio ou longo prazo.
Não se trata de dizer que não há talento nesses programas. Há, e muito. O problema é a ilusão criada: a ideia de que ganhar (ou mesmo participar) equivale a uma carreira garantida. A realidade prova exactamente o contrário.
Talvez fosse mais honesto assumir estes concursos como aquilo que realmente são: programas de entretenimento, não fábricas de artistas. Porque a música, fora da televisão, continua a ser um caminho longo, difícil e bem menos glamoroso do que parece em horário nobre.
Todos os anos passam por estes programas milhares de concorrentes. Pessoas com talento, outras nem tanto, mas quase todas com a esperança de que aquele palco é o início de uma carreira na música. No fim, há umas dezenas de vencedores e finalistas… mas passados alguns anos, quantos continuam realmente com carreira? Muito poucos. Meia dúzia, sendo optimista.
O mais irónico é que muitos dos artistas que hoje têm sucesso nem sequer ganharam esses concursos. O caso da Bárbara Tinoco é um bom exemplo: não venceu o The Voice e, no entanto, construiu uma carreira sólida, com público, concertos e canções conhecidas. Isto mostra que o programa não é garantia de nada. O que conta vem depois — trabalho, persistência, identidade artística e, muitas vezes, estar no sítio certo à hora certa.
Os concursos de televisão servem sobretudo para entretenimento e audiências. Para os canais, são um negócio. Para os jurados, visibilidade. Para as produtoras, conteúdo barato. Para os concorrentes, na maioria dos casos, é uma passagem fugaz pela televisão e pouco mais. Muitos ficam marcados apenas como “ex-concorrentes”, sem apoio real a médio ou longo prazo.
Não se trata de dizer que não há talento nesses programas. Há, e muito. O problema é a ilusão criada: a ideia de que ganhar (ou mesmo participar) equivale a uma carreira garantida. A realidade prova exactamente o contrário.
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20 Dez. 2025
#876
por afadistado
Esses programas na verdade não servem para nada, a não ser para encher os bolsos às produtoras com conteúdos gratuitos. O que realmente abre portas nesse mundo são as cunhas e os "compadrios". Há anos num programa do "Ídolos" uma neta do Carlos do Carmo tinha sido dispensada porque na verdade não cantava um chavo, mas vá-se lá saber porquê, e já a menina ia a caminho de casa, os jurados resolveram chamá-la de novo porque... era neta do Carlos do Carmo!
Um conselho, "mandem á merda" esses programas aprendam a tocar um instrumento e sobretudo a compôr. e criar as vossas músicas e depois disso atirem-se ao "leões". Vais ser preciso também um pouquinho de sorte!
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Ontem
#883
por galamba
Esta malta das produtoras é "inventiva" na forma de lançar o isco aos idiotas. Há dias um amigo meu mandou-me um link para uma votação. Perguntei-lhe o que era. Era uma lista de bandas para serem votadas. A que tivesse mais votos iria tocar ao North Festival. Perguntei-lhe se a banda vencedora seria paga. Respondeu que não. E a seguir mandei-o dar uma "volta ao bilhar".
Como é que a malta da música entra nestas merdas? Com a promessa de quê? De fama? Visibilidade? Sucesso? É mais um êngodo para "apanhar" idiotas e ter "conteúdo" de graça no festival.
Mais uma vez deixo aqui esta história verídica:
Um artista em inicio de carreira ligou ao Quim Barreiros para perguntar quanto devia levar por um espectáculo... a resposta do Quim Barreiros foi contundente:
- Tens aí uma caneta e um papel? Então escreve aí o que eu te vou dizer... Tocar de borla? Nunca!
Como é que a malta da música entra nestas merdas? Com a promessa de quê? De fama? Visibilidade? Sucesso? É mais um êngodo para "apanhar" idiotas e ter "conteúdo" de graça no festival.
Mais uma vez deixo aqui esta história verídica:
Um artista em inicio de carreira ligou ao Quim Barreiros para perguntar quanto devia levar por um espectáculo... a resposta do Quim Barreiros foi contundente:
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