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2025 foi um ano produtivo para a música internacional. Ao mesmo tempo que artistas consolidados voltaram com discos que soam menos preocupados em agradar algoritmos e mais interessados em construir mundos próprios, novos nomes mostram que as fronteiras de género têm ficado cada vez menos perceptíveis e dão o tom para o futuro da música.

Neste ano, mais do que nunca o álbum voltou a ser tratado como obra, com narrativa, estética e risco sendo abraçadas mesmo quando isso parecia improvável, com géneros como o Pop apostando nisso tanto quanto cenas alternativas que vão do Rap ao Metal.

Hoje, o Hardcore namora melodias; o Pop brinca com estruturas quebradas e elementos mais ousados; a música eletrónica virou força motriz para novos estilos e assim por diante. A música, cada vez mais, se torna um circuito global que coloca tradição e futuro como parte de um mesmo diálogo.

Paradoxalmente, vemos discos com produções grandiosas soando extremamente íntimos, em especial liricamente. Personagens vêm dando lugar para pessoas reais, com desabafos e vulnerabilidades liderando temáticas em diversos géneros e mostrando que a busca por conexão é um fenómeno mundial.

50. Mammoth – The End
Para fãs de: Foo Fighters, Queens of the Stone Age, Greta Van Fleet
Cheio de grandes riffs, The End mostra que o projeto Mammoth veio pra ficar. O projeto de Wolfgang Van Halen não tenta reinventar a roda, e destaca-se justamente por trazer simplicidade bem executada. Existe uma honestidade no Rock directo, sem tantas camadas, com destaque para a energia e pegada do som. Perfeito para dirigir ou treinar enquanto ouve!

49. Stereolab – Instant Holograms on Metal Film
Para fãs de: Yo La Tengo, Pavement, Belle and Sebastian
Depois de 15 anos sem um disco de inéditos, os Stereolab voltaram fazendo o que fazem melhor: um álbum que brinca com groove e minimalismo, destacando o espírito retrofuturista do grupo e uma elegância pouco exibicionista. Com belas texturas, Instant Holograms on Metal Film é um disco que seduz devagar, com confiança.

48. The Armed – THE FUTURE IS HERE AND EVERYTHING MUST BE DESTROYED
Para fãs de: Converge, Death Grips, The Dillinger Escape Plan
O título já avisa: este é um disco que não veio para ser gentil. THE FUTURE IS HERE AND EVERYTHING MUST BE DESTROYED soa como um ataque sonoro planeado, e os The Armed retornam com seu caos cheio de propósito. A dicotomia entre barulho e belas melodias é fundamental para entender que talvez, realmente, o melhor jeito de consertar o futuro é quebrando tudo.

47. BABYMETAL – METAL FORTH
Para fãs de: Poppy, Bring Me the Horizon, Spiritbox
Em METAL FORTH, os BABYMETAL apostam de vez na sua própria receita de sucesso ao transformar os choques de referências em músicas que somam riffs pesados, refrões grudentos e aquela energia única do Kawaii Metal desenvolvido por elas. Com uma grande coleção de feats, o álbum segue por diversos caminhos e mostra a pluralidade do alcance da banda japonesa.

46. Lucy Dacus – Forever Is a Feeling
Para fãs de: Julien Baker, Phoebe Bridgers, Big Thief
Lucy Dacus sempre teve como grande força o trabalho da intimidade nas composições. Forever Is a Feeling não é diferente, parecendo uma colecção de conversas difíceis, cheias de detalhes pequenos que doem porque são verdadeiros. O álbum move-se devagar, com arranjos que valorizam a palavra e uma voz que transita entre sofrimento e delicadeza com mestria.

45. Militarie Gun – God Save the Gun
Uma das principais qualidades do Punk e do Hardcore é o potencial de fazer todo mundo cantar junto. God Save the Gun mostra que os Militarie Gun entendem isso muito bem, reunindo agressividade e melodia de uma maneira que consegue deixar o som acessível, porém longe de domesticado. Com faixas rápidas e riffs simples e eficazes, é um disco que vai directo ao ponto e mostra que apostar no clássico, mesmo em meio à onda de experimentações na cena, ainda é uma boa ideia.

44. Garbage – Let All That We Imagine Be the Light
Para fãs de: Hole, PJ Harvey, St. Vincent
Let All That We Imagine Be the Light é um impulso claro dos Garbage para procurar esperança em tempos sombrios. A própria Shirley Manson descreveu o álbum como um esforço consciente de focar em positividade e beleza sem negar o peso do mundo, e aqui a banda faz isso com seu DNA clássico acompanhado de um senso de resiliência, algo que também ficou muito claro nas performances ao vivo de uma banda que soa ao mesmo tempo cansada da indústria e tão apaixonada pela música quanto nunca.

43. Djo – The Crux
Para fãs de: Tame Impala, MGMT, Phoenix
A sonoridade do Indie/Pop Alternativo de uma ou duas décadas atrás deixou saudade em muita gente, e The Crux é uma excelente medida para aliviar isso. O novo disco de Djo, projeto do também actor Joe Keery (Stranger Things) trabalha sonoridades que quem cresceu ouvindo bandas como MGMT e Phoenix certamente vai reconhecer, com uma sinceridade de quem também viveu isso e usa as influências como ferramenta para seguir se desenvolvendo sonoramente.

42. 5 Seconds of Summer – EVERYONE’S A STAR! (Fully Evolved)
Para fãs de: N.E.R.D., Gorillaz, The Prodigy
Se você estranhou o trecho Para fãs acima, não se preocupe – é isso mesmo. EVERYONE’S A STAR! é um disco extremamente corajoso dos 5 Seconds of Summer, que deixa o Pop Rock que os consagrou de lado para assumir um lado mais eletrónico fortemente influenciado pelos nomes citados acima. É claro que a banda faz isso de uma maneira mais acessível, mas encarar essa escolha como algo negativo já deveria ter sido deixado de lado há tempos.

41. Halestorm – Everest
Para fãs de: The Pretty Reckless, Evanescence, Shinedown
A receita dos Halestorm não é segredo para ninguém. A banda encontrou a fórmula para uma sonoridade única a partir do Hard Rock que conquistou tantos fãs ao longo dos anos, mas Everest leva essa energia para um novo lugar. O álbum aposta menos em riffs (ainda que eles estejam presentes) e mais do que nunca na potência vocal inquestionável de Lzzy Hale, com hinos como “Like a Woman Can” e “Darkness Always Wins” mostrando raiva, desejo, força e fragilidade, tudo com uma teatralidade bem dosada.